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Tyrants of the Underdark Review e Playthrough

  • Foto do escritor: Metelo
    Metelo
  • 19 de dez. de 2018
  • 4 min de leitura

Essa semana acabei com minha sexta a tarde livre, e pude ir na Dice'n'Roll aqui em Niterói para jogar Viticulture e Tyrants of the Underdark.

Antes de começar a falar sobre a partida e minha opnião do Tyrants, quero contar um pouco sobre minha experiência e história com Deck Building games. Em 2008, compreo Dominion assis foi lançado. Até 2012 eu segui comprando todas as expansões e promo do jogo. No meio termo eu experimentei vários dos clones lançados - como o Tunderstone e Legendary. Infelizmente ambos sempre adicionavam complexidades ao core do jogo - o deck building - que eram maiores que o benefício agregado no ritmo do jogo.


Para ser honesto, quando o Ascension saiu em 2010, minha perspectiva sobre deck-building mudou bastante. Nesse momento Dominion já começava a perder seu charme por ter um setup longo, e um período curto de jogo, em que todas as decisões eram tomada ao analisar o mercado de cartas. O jogo era muito rápido para permitir uma mudança de estratégia e você ser competitivo - era mais prático conceder a partida e começar uma nova com o mesmo mercado.


O Ascension inova ao acabar com o mercado, e fornecer uma oferta de cartas limitadas que faz com que você adapte sua estratégia com base no conteúdo do deck e na ordem que as cartas vem. Esse design, e os seus clones como o Star Realms e DC deck Building game, permitem jogos que tem pouquíssimo setup e requerem a tomada de decisão todo turno. Os jogos podem ser frustrantes, mas são sempre interessantes. E esse estilo de deck-builder foi o que fez com que eu trocasse meu Dominion, pois não tinha mais o menor interesse em jogá-lo.


Pulando para 2016, a Gale 9 Force lança o Tyrants of the Underdark, que trazio o deck building do Ascension combinado a um jogo de Area Control. Tudo isso usando com um tema de D&D. Em teoria algo que eu deveria gostar. Infelizmente, por estar calejado com Thunderstone, Legendary, e outros, eu optei por passar o jogo.


Até recentemente, pois semana passada meu amigo Luiz insistiu que deveríamos testar o jogo, e como eu gosto de jogar pelo menos uma partida de todos os boardgames que tenho oportunidade, não tinha como dizer NÃO - OK, coops eu digo não.

Começo da nossa segunda partida.

A primeira partida foi uma surpresa inesperada e muito positiva. O deck-building e literalmente o mesmo do Ascension, Star Realms e DC Deck-building game. O Setup e mínimo, você mistura o deck base com o de 2 facções e tem o seu mercado de carta.


O elemento de area control ocorre num tabuleiro com um mapa simples do Underdark em que você quer ter maioria nas cidades para marcar pontos no fim do jogo. Adicionalmente, você usa seu poder militar para colocar peças na mesa ou matar peças do amiguinho. O outro tipo de dinheiro - influence - você usa para comprar mais cartas para o seu deck. Além disso pode remover cartas do seu deck para o seu inner-circle para filtrar seu deck e marcar mais pontos no final do jogo.


E o jogo termina se o deck de minions acabar, ou um jogador colocar todas suas tropas em jogo. E no fim quem tiver mais pontos e o ganhador.

Mapa bem disputado

Uma coisa interessante, é que a experiência com Ascension se traduz quase diretamente nesse jogo, pois as cartas são similares. A grande diferença é que não tem monstros no deck, pois todo poder militar e focado no mapa. E você saber que pode remover uma carta do deck e ainda marcar pontos, então não é difícil ser competitivo com um deck pequeno como é em Ascension. Na verdade na segunda partida eu foquei em manter um deck fino, com umas cartas para comprar mais cartas e jogar todas as cartas do deck todo turno.

Olha o Tamanho do meu Inner-Cicle!

No fim do jogo eu estava com 11 cartas no deck, que sempre comprava todos os turnos, pegava duas cartas na row e vendia duas cartas para crescer meu inner-circle. No fim do jogo tinha mais de 30 cartas no inner-circle. Enquanto colocava 5 a 7 tropas por turno na mesa. Me lembrou muito dos fim de jogos do Ascension.


Felizmente o Luiz não deixou eu terminar com esse tabuleiro, pois ele detonou muitas das minhas cidades na última jogada dele, caso contrário eu teria passado de 200 pontos na partida.

Luiz tomando controle sobre múltiplas cidades no fim de jogo

No geral, o jogo flui muito bem, com pouco trabalho para fazer o setup, e regras simples e limpas. Pela primeira vez vi deck-builder em que a complexidade extra não causa o jogo ficar pesado, lento e interminável como outros jogos no passado. Terminamos as partidas em torno de 1 hora, o que é mais que razoável para o tipo do jogo - confesso que essa era uma das minha preocupações ao ver playthroughs do jogo.


A habilidade de criar decks diferentes para o jogo permite bastante rejogabilidade no que diz respeito a parte de deck-building do jogo, e o elemento de area-control é extremamente interativo e bem implementado. Definitivamente quero jogar mais vezes, e vejo facilmente incluso em minha coleção no futuro - na hora que o Luiz inevitavelmente vender a cópia dele.

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