History of The World
- Metelo
- 6 de nov. de 2018
- 4 min de leitura
Essa sexta (2/11) foi feriado aqui no Brasil. Na verdade Novembro decidiu concorrer com Abril pelo título do mês com mais feriados no Ano. E parece que esse ano ele vai ganhar.
De qualquer, forma, aproveitamos o feriado para o pessoal do grupo de wargames se encontrar e jogar um dos jogos do sistema COIN. A parte engraçado é que marcamos para jogar um jogo que nenhum de nós temos, o Pendragon - sobre a queda de Roma. Após uma pequena confusão e várias risadas, resolvemos jogar Cuba Libre - sobre a revolução comunista em Cuba. Não se preocupem, conseguimos evitar a subida do Fidel ao poder, com a vitória do Governa em um jogo apertadissimo.
Após o jogo ainda tivemos tempo para jogar o Flow of History e o wargame (leve) favorito da minha esposa: History of The World.

Note que a versão original do jogo foi lançada em 1991 pela Avalon Hill, e honestamente era era um jogo grandioso, com componentes todos já em plástico que chamava a atenção, especialmente naquela época. Infelizmente a versão de 2009 é bem mais espartana - como vocês verão nas fotos das do playthrough.

Como o jogo estava ficando um tanto caro, a Z-Man relançou o jogo agora em 2018, e fez uma edição com todo o "chrome" da versão original, e deu umas ajustadas no equilíbrio do jogo - claro que estou falando do Japão e os Maias/Aztecas. Eu estou muito tentado a pegar essa nova versão pelos componentes e pelo ajuste nos impérios.
Mas vamos ao que interessa. Ao report da partida. O Jogo suporte de 3 a 6 jogadores, mas a partida tee 4 jogadores:
Lenice - Roxo
Michel - Vermelho
Pedro - Azul
André - Preto
O jogo em si e bem simples. Ele tem 6 eras com 7 impérios importantes na história da humanidade. Em cada era os jogadores fazem: um draft de um império - do último colocado para o primeiro; um draft de uma ação que afeta as regras do jogo ou dá um segundo império pequeno para jogar antes do império primário. Cada era tem uma sequência pré-determinada de ativação dos impérios, e você tenta conquistar territórios de uma forma muito parecida com WAR - para mim esse jogo removeu qualquer necessidade de jogar WAR/Risk de novo. E por fim você marca os pontos no Tabuleiro.
A marcação dos pontos que é o pulo do gato no jogo. Cada região do mapa vale pontos de acordo com a era em que estamos (no começo o Oriente Médio vale mais, as Américas não valem nada, no final a situação se inverte). Além disso, você marca pontos por impérios seus que ainda ficaram no mapa das eras anteriores. Assim você tem de sequenciar turnos, e negociar para seus impérios não serem atacados até você jogar para marcar pontos pelo império 2 ou 3 turnos seguidos. No final das 6 rodadas, quem tiver mais pontos ganha.
Vamos para a partida. A primeira era foi bem simples, pois quase todos os impérios são do Oriente Médio ou do Norte da África, que são as áreas que dão mais pontos. Por isso ocorre uma remoção em massa dos impérios anteriores dentro da própria era.

Já na segunda rodada, notamos uma estratégia clássica usada pela Lenice, ficar para trás e esperar para pegar a Macedônia (Alexandre o Grande) ou Roma na terceira rodada por terem um número enorme de exercitos para suas conquistas. Por isso ela ficou para trás. Notem também que o Pedro apesar de destruído no mapa marcou bastante ponto e abriu uma vantagem considerável.

Infelizmente a jogada da Lenice não deu certo, e nenhum dos dois impérios vieram (só acontece em torno de 15% das vezes em jogos de 4 jogadores. Para piorar um império chinês estava presente, o que significa que ela seria devastada do mapa. Por isso ela escolheu jogar primeiro para fazer um score seguido e tentar recuperar a distância, mas não deu certo. O Michel optou se posicionar para o futuro e ocupou a Europa toda (Norte e Sul). Como eu não fui atacado consegui marcar bastante ponto, mas pulei para o primeiro lugar. Já o Pedro continuou marcando pontos sem chamar a atenção - ele ja tinha 3 fichas de bônus no fim do terceiro turno.

No Round 4 o Michel executou seu plano, ele conseguiu marcar os pontos todos na Europa além de expandir na África e no Oriente Médio. Eu tive minha posição na China destruída e foi um turno horrível para mim. Enquanto isso a Lenice garantiu minha destruição e não fez muito mais. Já o Pedro que jogou por último se manteve consistente e ficou bem próximo do placar do Michel.

No Round 5, o Pedro fez sua jogada com o intuito de catapultar para a frente. Eu (com a Espanha) e Lenice (com os Mongols) conseguimos reduzir a distância e Michel ficou a 4 pontos do Pedro após marcar os pontos (Infelizmente tirei a foto antes do Score dele após jogar com os Mughals Note que a Lenice se manteve em último com o objetivo de pegar a Inglaterra na última rodada. Todos com chance de vencer.

Na rodada final, a Lenice conseguiu os Ingleses, mas infelizmente na ordem do turno colocou ela no final, o que prejudicou muito a presença dela no tabuleiro, e ela não conseguiu se recuperar e ficou em último lugar. Eu até fiquei próximo do Pedro e do Michel, mas os bônus tiles que eles tinham o botaram lá na frente. Infelizmente o Pedro ficou com os Japoneses, e apesar de ele arrancar leite de pedra com eles, não foi o bastante para alcançar o Michel com os Alemães no último turno. E o Michel vencer por míseros 3 pontos.

Mais uma vez o History of the World se mostrou um jogo interativo, com vários elementos estratégicos, mas que um jogador precisa pegar as oportunidades que recebe e aproveitá-las ao máximo para sair vitorioso. Mas ainda fica a questão, pegar a versão nova ou não pelos componentes e o balanceamento dos impérios.

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